Com a morte da Rainha Elizabeth II e os olhos de todos voltados para o Reino Unido, a África do Sul está pedindo para que a Família Real devolva o maior diamante lapidado no mundo, que fica em um dos cetros da monarca. Por isso, foi aberto um abaixo-assinado solicitando a devolução da joia para colocá-la em um museu sul-americano, e quase 7 mil pessoas já assinaram o documento.
A joia conhecida como a Great Star of Africa (Grande Estrela da África), ou Cullinan I, foi dado de presente à família em 1905, durante o domínio britânico, segundo o site Time Out. No entanto, críticos da monarquia afirmam que, na verdade, o diamante teria sido roubado do país.
Esse debate sobre quem é o verdadeiro dono do mineral permeia o país, além de discussões em torno de outras pedras preciosas, de acordo com o site.
“O diamante Cullinan deve ser devolvido à África do Sul com efeito imediato. Os minerais do nosso país e de outros países continuam a beneficiar o Reino Unido às custas do nosso povo”, disse o ativista Thanduxolo Sabelo.
O diamante
A pedra foi apresentada ao rei Eduardo VII, do Reino Unido, em 1907, de acordo com o Royal Collection Trust. Ele havia sido descoberto dois anos antes em uma mina particular na África do Sul. O diamante pesa cerca de 3.106 quilates em sua forma natural, e diz-se que o diamante original era do tamanho de um coração humano. Embora nunca tenha sido colocado à venda, acredita-se que valha mais de R$ 2 bilhões.
Por Terra