Operação policial prende envolvidos em ataques ocorridos em Manaus

Urso Branco e Marcelo Jogador foram presos em Brasília e no Rio de Janeiro, respectivamente. Segundo a polícia, eles viviam em casas de luxo e ostentando armas e dinheiro.

Lucirle Silva da Conceição, o “Urso Branco” e Marcelo da Silva Nunes, o “Marcelo Jogador”, que fazem parte do crime organizado no Amazonas, foram presos na manhã desta sexta-feira (18) no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF), durante a operação “Coalizão do Bem”, da Polícia Civil do Amazonas e do Rio de Janeiro.

“Marcelo Jogador” é acusado de ocupar o comando da facção Comando Vermelho (CV) no Amazonas e de dar ordens para matar concorrentes e para os incêndios que aconteceram na capital há duas semanas. Já Urso Branco comanda a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

A principal ação da polícia para prender os criminosos foi no bairro da Penha, Rio de Janeiro. Caio Wuelington Cardoso, o “Mano Caio”, que é considerado um criminoso de altíssima periculosidade era um dos alvos da operação, mas conseguiu fugir do cerco policial. A informação é que os criminosos viviam em casas de luxo, estavam com muitas armas e movimentavam altos valores resultado do tráfico de droga.

De acordo com o titular do Departamento de Repressão ao Crime Organizado, o delegado Marcelo Fraga, a ação policial ainda continua. Conforme o que foi apurado por A CRÍTICA, a operação é resultado de um trabalho da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI), que começou no ano passado para identificar e localizar toda liderança do CV que comanda o crime no Amazonas.

Urso Branco foi preso em Brasília, ele é considerado de alta periculosidade e está preso em presídio desde 2019 por acusado de ter liderado as mortes nos presídios de Manaus em maio de 2919. Marcelo Jogador é cunhado do traficante Gerson Carnaúba, o “ Mano G”, principal líder do CV no Amazonas atualmente preso em presídio federal.

A prisão dia traficantes foi decretada pela magistrada da justiça amazonense Sabrina Cunha Ferreira. O delegado Fraga não informou se os presos serão trazidos para Manaus ou se vão continuar onde foram presos.

FONTE: A CRÍTICA