Operação “Falso 9” revela fraude milionária contra jogadores de futebol

Início da Investigação e Modus Operandi

A investigação teve início em janeiro deste ano, após uma instituição financeira detectar movimentações irregulares em operações de portabilidade de salário de atletas. Os criminosos utilizavam uma tática engenhosa: abriam contas bancárias com documentos falsos e dados de jogadores reais. Em seguida, solicitavam a portabilidade dos salários das contas legítimas para as contas fraudulentas controladas por eles.

Uma vez que os valores eram creditados nas contas ilícitas, os golpistas agiam rapidamente, transferindo o dinheiro para outras contas, realizando a compra de bens e serviços, ou efetuando saques em dinheiro. Essas ações visavam dificultar o rastreamento do dinheiro e a recuperação dos valores desviados, tornando a operação de recuperação mais complexa para as autoridades.

Mandados e Apreensões

No total, foram cumpridos 33 mandados judiciais, que incluíram ordens de prisão e de busca e apreensão. As ações foram executadas em diversas cidades e estados, demonstrando a abrangência da organização criminosa.

Em Cuiabá, por exemplo, a polícia realizou apreensões significativas, incluindo:

• Celulares
• Máquinas de cartão de crédito
• Uma considerável quantia em dinheiro, que pode superar os R$ 400.000

Prejuízo e Recuperação

O montante total estimado do prejuízo causado por este esquema criminoso ultrapassa a marca de R$ 1 milhão. Contudo, as ações coordenadas da polícia já resultaram na recuperação e no bloqueio preventivo de R$ 135.000, um passo importante na minimização dos danos causados aos jogadores e à instituição financeira envolvida.

A Operação “Falso 9” continua em andamento, e novas informações podem surgir à medida que a investigação avança e mais detalhes são revelados sobre o alcance e os envolvidos no esquema.