O nome forte de Lula que atrai os militares

Geraldo Alckmin, eleito vice e cotado para a Defesa, agrada as Forças Armadas por seu perfil de gestor e pela trajetória partidária. FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Cargo-chave na relação com os militares, o Ministério da Defesa deve garantir ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bom trânsito nas Forças Armadas. Caso se confirme o nome de Geraldo Alckmin (PSB), eleito nesse domingo (30) vice de Lula, e cotado para o cargo, a expectativa é de pacificação com Exército, Marinha e Aeronáutica.

A explicação, segundo fontes militares, é o fato de Alckmin já ter sido governador, de conhecer o funcionamento das polícias e de não ter uma trajetória ligada à esquerda. Foi um quadro tradicional do PSDB.

Estudo recente publicado por VEJA indica que o governo Bolsonaro aumentou em 70% a presença de militares ocupando cargos civis.

O nome de Aldo Rabelo, que já foi ministro de Lula e também cotado, por outro lado, não agrada as três Forças. Em especial por sua trajetória política. Rebelo, derrotado como candidato ao Senado pelo PDT de São Paulo, já foi integrante do PCdoB.

Por VEJA