O Nubank chegou no segundo trimestre deste ano a 77,66 milhões de clientes no país, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira. Com isso, o banco digital tornou-se o quarto maior do país em número de clientes, superando o Banco do Brasil e ainda atrás de Caixa, Bradesco e Itaú.
Em seu site, o Nubank afirmou ter atingido em julho, um mês depois do cenário-base do ranking do BC, a marca de 80 milhões de clientes no Brasil. “Somando os 4,5 milhões de clientes no México e na Colômbia, chegamos a 85 milhões de clientes em toda a América Latina. Em dois anos, nossa base de clientes mais do que dobrou”, diz o texto.
Os dados constam no ranking de reclamações do BC, relativos ao segundo trimestre de 2023. Em número de clientes, a Caixa Econômica Federal lidera, com 150,374 milhões. Em seguida, aparecem Bradesco (104,49 milhões), Itaú (99,94 milhões) e Nubank, com 77,66 milhões.
O banco digital presidido pelo colombiano David Vélez ultrapassou o estatal Banco do Brasil (BB), que aparece na lista com 74,58 milhões de clientes. Em seguida, aparece o Santander Brasil, com 64,36 milhões.
Em março, na edição anterior do levantamento, o Nubank ainda aparecia atrás do BB em quase 1 milhão de clientes. O banco digital tinha à época 73,169 milhões, contra 74,15 do estatal.
Nos dados relativos ao primeiro trimestre sobre carteira de crédito ativa em quantidade de clientes com operações ativas, outro dado divulgado pelo BC, a Nu Pagamentos já aparecia em segundo lugar no país, atrás apenas do Itaú Unibanco.
Em março deste ano, a Nu Pagamentos tinha 26,41 milhões de clientes com operações ativas (acima de R$ 200), ante 33,5 milhões do Itaú. Em seguida no ranking aparecemBradesco (26,18 milhões), Caixa (24,16 milhões), Santander (20,79 milhões), BB (17,12 milhões) e o próprio Nubank (14,55 milhões).
Em seu site, o Nubank publicou uma nota do presidente do banco, David Vélez, sobre a marca de 80 milhões de clientes.
Para ele, o “crescimento sucessivo” da base de clientes “permite crescer em escala”.
“Temos níveis sólidos de atividade acima de 82% e possibilidades crescentes de venda cruzada, que têm impulsionado as receitas da empresa. Continuamos investindo no crescimento, pois acreditamos que ainda há um enorme potencial para aumentar a participação de mercado em vários produtos”, diz o texto.