
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) avança rapidamente pelo país e já soma cerca de 31,5 milhões de emissões, segundo dados recentes do Ministério da Gestão e da Inovação. Apenas no mês de julho, mais de dois milhões de novos documentos foram expedidos — o maior volume mensal desde o início da implantação. A novidade substitui o antigo RG e adota o número do CPF como registro único para todos os brasileiros, com versões física e digital. A primeira via é gratuita e a troca será gradual, com prazo até 2032 para que todos façam a substituição.
A emissão é responsabilidade dos órgãos de identificação de cada estado e exige agendamento prévio, apresentação de certidão de nascimento ou casamento e atendimento presencial. Em São Paulo, por exemplo, o serviço é feito pelo Poupatempo e pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Estados como Piauí, Acre, Alagoas, Mato Grosso, Sergipe, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal já se destacam, alcançando mais de 20% da população com o novo modelo.
Além de modernizar o documento, a CIN incorpora tecnologias que reforçam a segurança e a praticidade. Entre os recursos estão um QR Code que permite validar a autenticidade, verificar se houve perda ou roubo, além de trazer dados como impressão digital e opção de doação de órgãos. Também possui o código internacional MRZ, presente em passaportes, que habilita o uso como documento de viagem nos países do Mercosul.
A versão digital está disponível no aplicativo gov.br e pode ser baixada assim que a carteira física é recebida. Essa integração com a conta gov.br também eleva o nível de segurança do perfil do cidadão e amplia o acesso a serviços públicos online, marcando mais um passo no processo de digitalização de documentos no Brasil.


