A região Amazônica enfrenta a pior seca em décadas, com níveis de água dos principais rios atingindo marcas históricas. O 37º Boletim de Alerta Hidrológico, divulgado na última sexta-feira (13), confirma a gravidade da situação, sem perspectivas de melhora a curto prazo.
Em Manaus, o rio Negro alcançou 16,75 metros, o menor nível para esta época do ano em muitos anos. A situação é semelhante em outros pontos da região. O rio Solimões, por exemplo, registrou níveis históricos em Tabatinga, Itapéua e Fonte Boa. O rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do Amazonas, atingiu o menor nível desde 1967.
A diminuição acentuada das chuvas, tanto no período úmido quanto no seco, é apontada como a principal causa da seca histórica. As consequências da estiagem são diversas e preocupantes, afetando a vida de comunidades ribeirinhas, a navegação, a geração de energia e a biodiversidade da região.