Nise reduz em 90% as denúncias de violência escolar no Amazonas

O Nise encerra os últimos três meses letivos com. 25 chamados.

O Governo do Amazonas reduziu em mais de 90% o índice de denúncias de violência escolar na rede estadual de ensino, após a implantação, em abril, do Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar. No último trimestre do ano, foram registrados 25 chamados, enquanto que de abril a junho foram 270.

A sala de monitoramento do Nise foi inaugurada pelo governador Wilson Lima, em abril deste ano, como ação integrante de um plano de prevenção e enfrentamento ao crescimento de ameaças a unidades escolares no país, após atentados acontecidos em uma escola em São Paulo e a uma creche em Santa Catarina.

O Nise é uma iniciativa pioneira no país, que foi modelo para a criação de um canal de denúncias específico para combater ameaças nas escolas. O espaço reúne as equipes técnicas e operacionais da Secretaria de Educação e Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) que atuam no monitoramento e prevenção de ameaças às unidades de ensino.

“Depois de um ano de muitos desafios, é de extrema importância olhar para trás e ter a validação de um trabalho feito com muita determinação e seriedade, que foi um dos principais pedidos do governador Wilson Lima, total empenho em promover a segurança de nossos estudantes”, destacou a secretária de Estado de Educação e Desporto Escolar, Kuka Chaves.

Segundo o coordenador do Nise, delegado da Polícia Civil, Denis Pinho, a Secretaria de Educação encerrou o ano com um balanço positivo nas ações preventivas, realizadas em escolas na capital e no interior do estado.

“Foram mais de 400 ações que evitaram várias infrações, sejam elas criminais e psicológicas, identificando bullying e atuando de forma coesa com profissionais da segurança pública, como policiais militares, policiais civis, bombeiros e, também, servidores da Secretaria de Educação, contando com uma equipe multidisciplinar que deu todo o suporte necessário para tais ações”, concluiu o delegado.