A Netflix enfrenta um grande problema após o diretor Carl Erik Rinsch gastar indevidamente os US$ 55 milhões destinados para o desenvolvimento da série “Conquest”. A disputa acirrada entre Netflix, Amazon, HBO e Apple pela produção começou com um investimento inicial de US$ 46 milhões. No entanto, Rinsch ultrapassou o orçamento durante as gravações em São Paulo, Montevidéu e Budapeste, solicitando mais US$ 11 milhões, que foram concedidos pela Netflix após análise de uma nova versão do roteiro.
Com os fundos adicionais, Rinsch investiu em renda variável e perdeu US$ 6 milhões rapidamente. Além disso, parte do dinheiro foi destinada a uma empresa que supostamente desenvolvia um remédio antiviral para Covid-19. Relatos do New York Times indicam que o diretor demonstrou problemas de saúde mental, alegando habilidades sobrenaturais, como prever eventos naturais. Após obter sucesso ao investir em Dogecoin, Rinsch sacou US$ 27 milhões, não concluiu a produção da série e gastou o restante em itens de luxo, incluindo seis carros esportivos.
Diante do ocorrido, a Netflix encerrou sua relação com o diretor e o liberou para vender “Conquest” a outras plataformas, desde que arcassem com os prejuízos. Em resposta, Rinsch processou a empresa, alegando que o dinheiro utilizado era seu e que os itens luxuosos adquiridos seriam destinados à série. O caso destaca os desafios financeiros e éticos enfrentados pela indústria do entretenimento.
