O desejo insaciável dos donos do PSG em conquistar a Champions League, principal competição da Europa, pode trazer sérias consequências financeiras.
O clube francês registrou perdas significativas na última temporada, depois que sua folha salarial disparou. Ao todo, foram cerca de 730 milhões de euros gastos para esse fim, valor mais alto registrado na história.
A chegada de Messi, Sergio Ramos, Donnarumma, entre outros, aumentou a conta total em 45%, o que levou a uma investigação da UEFA e a uma multa subsequente de dez milhões de euros por violação de regras econômicas.
Agora, a Qatar Sports Investiments, fundo ligado ao governo catari e que controla o PSG, precisa reduzir de qualquer forma os custos a partir de 2023. Caso contrário, levará uma penalização do órgão europeu de até 65 milhões de euros, ou seja, R$ 358 milhões.
Diante do quadro, o clube se vê quase que obrigado a se livrar de algumas de suas principais estrelas, sendo Neymar o mais cotado para sair.
Com Mbappé ainda sendo visto como a “menina dos olhos” pelos donos do clube, e Messi próximo da renovação por estar prestigiado com a conquista da Copa do Mundo e pelo retorno que traz em patrocínio, a situação do brasileiro se complica e ele deve ser novamente colocado no mercado, como já havia adiantado o jornal espanhol Sport .
O brasileiro vem fazendo uma boa temporada, mas em Paris entendem que esse é o momento que Neymar, que completará 31 anos, ainda pode trazer algum retorno econômico, além do esperado alívio na folha salarial.
O principal problema é o contrato vigente. Além de terminar em 2026, ele é prorrogável por mais um ano.
Vale lembrar que Neymar, que já foi o mais bem pago no clube francês, recebe menos que Messi e Mbappé. Após a renovação de seu contrato até 2027, o brasileiro recebe € 36 milhões por ano, cerca de R$ 182 milhões.
Mbappé, que renovou seu vínculo até junho de 2025, recebe € 72 milhões brutos por ano no PSG. Já Messi tem salário de € 41 milhões por ano, cerca de R$ 208 milhões.