MPAM investiga causas e impactos ambientais no Porto de Japurá

"Até o presente momento, não se sabe ao certo o local onde se iniciou o incêndio", declarou a promotora Emiliana do Carmo Silva.

JAPURÁ — Uma explosão ocorrida no Porto de Japurá, no Amazonas, na última semana, mobilizou o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) a instaurar uma investigação rigorosa sobre o incidente. A promotora de Justiça Emiliana do Carmo Silva determinou uma série de diligências com o objetivo de apurar as causas do acidente, avaliar os danos causados e identificar os responsáveis.

Entre as medidas adotadas, estão a solicitação de informações à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Japurá, à Defesa Civil, ao Corpo de Bombeiros, à Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, à Delegacia de Polícia local e à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os órgãos foram acionados para fornecer detalhes sobre o ocorrido, como o local exato da explosão, as medidas de segurança adotadas no posto de combustível fluvial envolvido e os possíveis impactos ambientais, especialmente em relação à contaminação do rio.

A promotora Emiliana Silva ressaltou a importância de uma investigação rápida e eficaz para garantir a segurança da população e a proteção do meio ambiente. “É fundamental que apuremos todas as circunstâncias que levaram à explosão e identifiquemos os responsáveis, caso haja alguma irregularidade”, afirmou. A promotora também destacou a necessidade de avaliar os danos ambientais causados pelo incidente, especialmente a possibilidade de vazamento de combustível no rio.

As diligências solicitadas pelo MPAM devem ser cumpridas em um prazo de 10 dias, após o qual os autos serão analisados e as medidas cabíveis serão tomadas. A população de Japurá acompanha de perto as investigações, ansiosa por respostas sobre o ocorrido e por ações para prevenir novos acidentes.