
MANAUS, AM — O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) pediu neste sábado (1º) a prisão preventiva do colombiano Juan Carlos Urriola detido com 1,2 toneladas de drogas na Operação Fronteira Mais Segura, realizada em Manaus na terça-feira (27). O recurso foi apresentado após decisão judicial que negou a detenção do suspeito. A Promotoria busca reverter a liberdade provisória, destacando a gravidade do caso e os riscos à segurança pública.
Na audiência de custódia, realizada no Fórum Ministro Henoch Reis, o MP-AM argumentou que a quantidade expressiva de entorpecentes sugere participação em uma rede profissional de tráfico, agravada pela ausência de residência fixa do acusado no Brasil, o que aumentaria a chance de fuga. Apesar disso, o juiz Túlio de Oliveira Dorinho rejeitou o pedido de prisão preventiva, justificando que o colombiano não possui antecedentes criminais, o que embasou a concessão da liberdade provisória.
Inconformado, o promotor Marcelo Augusto Silva de Almeida interpôs recurso, alertando que a soltura do investigado ameaça a ordem pública e a confiança no sistema judicial. “A quantidade de drogas apreendidas indica um crime de alta periculosidade”, declarou. A decisão agora depende de nova análise judicial, enquanto o caso reacende debates sobre o combate ao tráfico na região amazônica.


