Ministério da Justiça acompanha caso de brasileiros em cárcere privado no Camboja

Ministério da Justiça está trabalhando tanto para dar apoio e suporte na apuração dos fatos, e também para orientar e prevenir que outros brasileiros sejam vítimas do golpe. FOTO: DIVULGAÇÃO/MJSP

A Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que está acompanhando o caso de brasileiros que, supostamente, estariam em situação de cárcere privado no Camboja, país que fica na Ásia.

De acordo com as primeiras denúncias, propostas divulgadas nas redes sociais ofertam empregos em empresas de crédito e financiamento, com salários competitivos, além de comissões por ativos vendidos e passagens aéreas incluídas.

Após aceitarem a proposta e chegarem ao Camboja, os brasileiros não conseguem mais sair, têm o passaporte retido, sofrem ameaças e são obrigados a trabalhar em atividades ilícitas, tais como golpes virtuais relacionados à venda de criptomoedas, em longas jornadas de trabalho.

Em parceria com órgãos de proteção e de investigação, o Ministério da Justiça está trabalhando tanto para dar apoio e suporte na apuração dos fatos, e também para orientar e prevenir que outros brasileiros sejam vítimas do golpe.

A Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes alerta para que os cidadãos desconfiem sempre quando receberem propostas de trabalho no exterior. É preciso se informar sobre o país, se algum amigo já foi trabalhar lá e se existe consulado ou embaixada na região.

Denúncias podem ser encaminhadas nos seguintes canais: o Disque 100, o Ligue 180 e o aplicativo Proteja Brasil.