Mineração na pauta da Federação das Indústrias

(Foto: Divulgação/Fieam)

O cenário é otimista para a mineração no Amazonas no próximo ano. A avaliação é do coordenador da Coordenadoria de Recursos Minerais da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Renato Bonadiman. “No âmbito federal o assunto é positivo e a mineração está na agenda em prioridade”, aposta o advogado, que afirma a necessidade de se ter em mente que o potencial minerário existente no estado pode vir a ser um novo “braço” da Zona Franca de Manaus. “Hoje temos inúmeros produtos que podem ser produzidos aqui com insumos da mineração”, sugere.

Renato Bonadiman e os demais representantes de coordenadorias operacionais da FIEAM apresentaram um balanço das ações de suas respectivas áreas realizadas e as propostas previstas para 2019, em reunião presidida pelo vice-presidente da instituição, Nelson Azevedo.

“Talvez vocês não tenham visto, mas temos um grande potencial aqui no estado em mineração óleo e gás”, explica Bonadiman. “Certamente a próxima fronteira a ser desbravado para mineração é o Amazonas, uma das mais importantes que tem do Brasil”. Atualmente há poucas atividades no estado e, de larga escala, basicamente a mineração Taboca.

Para Bonadiman, a região é pouco explorada e com um potencial enorme. Relata que os desafios presentes na região são maiores. A Bacia do Solimões é riquíssima geologicamente, de acordo com ele, porém se depara com a maior dificuldade que é monetizar.

“Além de tudo, o estado é forrado de unidades de conservação e terras indígenas. Essas questões, se não forem atacadas, a gente não vai sair do lugar, ressalto que eu assino embaixo que tem que proteger sim o meio ambiente, mas não da maneira que está sendo feita, sem viabilizar o país e principalmente o Amazonas”, pontuou.