Melhorias na educação são cobradas por professores e alunos no Uatumã

Professores e estudantes saíram em passeata pelas ruas do município cobrando melhorias no ensino - Foto: Divulgação

Professores e alunos da rede estadual de ensino de São Sebastião do Uatumã deixaram as salas de aulas e protestaram na manhã de hoje. Eles foram às ruas da cidade pedir melhores condições de trabalho, reajuste salarial e merenda de qualidade.

As reivindicações da categoria são realizadas em vários municípios e na capital, desde a semana passada. Hoje São Sebastião aderiu à luta. Com cartazes e palavras de ordem, pediram atenção do governo do Estado.

A professora Jomara Carneiro escreveu, na rede social dela, que a voz dos professores precisa ser ouvida. “Esse barulho é a nossa voz, reivindicando nossos direitos e melhorias na educação”, afirmou a professora.

O aluno Adalberto Cruz também se uniu a manifestação.

“Estudamos, nos esforçamos cinco anos dentro de uma sala de aula, e é isso que eles oferecem para o ‘futuro do Brasil?. Nós não queremos escola de tempo integral só no papel. Queremos condições melhores, afinal, somos alunos ou palhaços?”, questionou, lembrado que o prédio existe, mas o Estado não oferece estrutura para funcionar como Tempo Integral.

A professora Tamar Fernandes afirmou que os professores não irão desistir. Eles há muito tempo esperam por uma iniciativa do Estado.

“Queremos dignidade e mais respeito com o profissional da educação. Não vamos recuar, a luta continua. Lutamos contra um Golias, mas não temos medo, pois estamos unidos e não vamos desistir”, enfatizou.

Já a professora Darlana Domingos, levou o grito às ruas da cidade, fazendo uma comparação da luta dos profissionais da educação com a pororoca.

“Não somos como o bodó que se esconde no lodo, no fundo do rio. Somos como a pororoca que vem com força e provoca um barulho forte e inconfundível. Esse barulho é a nossa voz reivindicando nossos direitos e melhorias na Educação”, pontuou.

No município, as escolas estaduais São Sebastião e Fernando de Miranda, com o apoio de alunos e pais, aderiram ao movimento.