
RIO — O jornalismo esportivo brasileiro perdeu uma de suas maiores referências. Léo Batista faleceu no domingo, 19 de janeiro de 2025, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, desde o dia 6 de janeiro, lutando contra um tumor no pâncreas. A família confirmou a notícia, destacando sua dedicação ao jornalismo até os últimos dias .
Nascido João Baptista Bellinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis (SP), Léo Batista começou sua carreira aos 15 anos como locutor em sua cidade natal. Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Globo, onde se tornou uma das vozes mais respeitadas do país. Ele narrou momentos históricos, como o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954, e o assassinato de John F. Kennedy, em 1963 .
Na televisão, Léo Batista estreou em 1955, na extinta TV Rio, e em 1970 ingressou na TV Globo, onde se consagrou. Ele foi um dos criadores do programa “Globo Esporte” e ficou famoso por narrar os “Gols do Fantástico”, marcando gerações de telespectadores. Torcedor apaixonado do Botafogo, ele recebeu uma homenagem do clube, que batizou uma cabine de imprensa do estádio Nilton Santos com seu nome .
Léo Batista deixa um legado de profissionalismo, paixão pelo esporte e humildade. Sua voz marcante e suas histórias continuarão a inspirar jornalistas e torcedores. Ele será lembrado não apenas como um grande comunicador, mas como um ícone do jornalismo brasileiro.


