Com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção, apoio e assistência ao paciente oncológico na região Norte, a Liga Amazonense Contra o Câncer (Lacc), que completou 64 anos neste mês, enfrenta um de seus maiores desafios em 2019: garantir a adesão da sociedade à sua plataforma online (www.laccam.org.br). O canal foi criado especialmente para facilitar as doações à instituição através da internet e, assim, reforçar importantes projetos sociais, explica a presidente da entidade, enfermeira Marília Muniz.
Muniz assumiu a direção da ONG neste ano, em substituição ao mastologista Jesus Pinheiro, que atuou diretamente na melhoria das áreas financeira a administrativa da instituição, promovendo o equilíbrio econômico e a ampliação das ações e campanhas temáticas.
“Com a recuperação econômica do País, que enfrentou nos últimos anos uma crise econômica devastadora, renovamos as esperanças de ampliação da nossa receita, contando com uma ferramenta que visa aproximar o contribuinte da instituição e, ao mesmo tempo, levar mais informação de qualidade sobre a prevenção ao câncer, focando nos principais fatores de risco ambientais e nas metodologias para o diagnóstico precoce da doença”, destacou Muniz.
De acordo com ela, atualmente, a maior parte da arrecadação da Lacc vem dos agendamentos via Call Center (telefone 92-21014900), cujo fluxo inclui um a equipe de mensageiros para buscar, pessoalmente, as doações nas residências ou locais pré-agendados pelos colaboradores.
“Apesar de ser nosso principal meio de captação de recursos, ainda é um processo caro para a instituição. Com o site, além de garantir uma ferramenta segura e prática, chamada PagSeguro, podemos ampliar, com alguns cliks, nossa área de arrecadação, antes restrita a Manaus”, explicou.
A Lacc registra, no Amazonas, mais de 100 mil atendimentos/ano, que incluem a destinação de lanches, diariamente, na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon); o custeio de aluguéis sociais e passagens fluviais e terrestres para pacientes de baixa renda; o transporte de pessoas em tratamento de radioterapia ou quimioterapia na rede pública; a entrega de cestas básicas e/ou alimentação especial para pacientes em situação de vulnerabilidade; o suporte às ações e campanhas de prevenção desenvolvidas no Estado e às atividades assistenciais do Serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos da Fundação Cecon, entre outros.