A Justiça mandou prender de forma preventiva, neste sábado (22), os três homens suspeitos de matar o sargento da Polícia Militar, Luís Carlos da Silva, que foram postos em liberdade em audiência de custódia.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por intermédio do promotor de Justiça do Plantão Criminal neste fim de semana, manifestou-se favorável pela decretação da prisão preventiva de Joelson Ferreira Soares Pires, 23, Charles Sanches Morais, 27, e Marclei Morais de Souza, 20, que confessaram a autoria do latrocínio (roubo seguido de morte) que resultou na morte do sargento reformado Luís Carlos da Silva Castro, 56, na última quarta-feira (20).
O parecer do MP-AM foi acatado pela Juíza Plantonista, expedindo os mandados de prisão preventiva na manhã deste sábado.
Risco de fuga
No parecer, o promotor de Justiça ressalta que, além dos indícios suficientes de autoria e materialidade do delito, é real e iminente a possibilidade de fuga dos suspeitos. E ainda, que os três indivíduos já respondem a outros processos em liberdade e, mesmo assim, voltaram a praticar crime de natureza gravíssima, demonstrando o “desprezo pela vida alheia”.
O representante do MP alega, também, que outra medida cautelar aplicada diversa da prisão preventiva, não se mostra suficiente para que não voltem a incorrer em novo delito.
O parecer conclui pela necessidade da decretação da preventiva, devido à gravidade do delito cometido, bem como a alta periculosidade dos três indivíduos.
Ressalta que, mesmo tendo sido postos em liberdade na audiência de custódia na sexta-feira (21), a medida cautelar não se torna incompatível. Dessa forma, o MP-AM deu parecer favorável à prisão preventiva pedida pelo delegado plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Guilherme Antoniazzi.
Por PMS