A Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) iniciou, em julho deste ano, a digitalização de todo o seu acervo. São aproximadamente dez milhões de documentos, alguns arquivados há décadas. Em 127 anos de existência, é a primeira vez que esse trabalho será feito, o que vai permitir modernizar e agilizar o atendimento no órgão, responsável principalmente pela regulação de empreendimentos empresariais.
A medida, segundo o presidente da Jucea, Antônio Lopes, faz parte de um plano de melhorias para atender a demanda crescente pelos serviços do órgão. O projeto de digitalização tem investimentos de R$ 2 milhões e é feito em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), teve investimentos de R$ 2 milhões.
De acordo Antônio Lopes, a digitalização do acervo foi iniciada no dia 11 de julho de 2018. A Jucea do Amazonas era uma das últimas que ainda não tinha seu acervo digitalizado.
“Sem a digitalização, a Junta Comercial não conseguia dar uma resposta rápida ao cidadão. Após o trabalho, poderemos ter mais agilidade e acesso à informação, não só para os empresários, mas também para contadores e órgãos fiscalizadores. Essa modernização vai trazer um impacto positivo para a classe empresarial”, disse.
O processo de digitalização não seguiu a ordem cronológica. Os arquivos de 2015 até 2018 foram os primeiros que passaram pelos trabalhos, pois são os que possuem maior demanda na emissão de certidões e movimentação de documentos. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em dez meses.
“Este era um débito com a classe empresarial do Estado. Vamos facilitar a vida de quem quer trabalhar e gerar emprego. É um passo importante na presença do Estado para que possa facilitar o desenvolvimento da sociedade empresarial amazonense, todos os serviços poderão ser executados de onde o empresário ou o contador da empresa estiver”, explicou.