Justiça bloqueia R$ 23,8 milhões em bens de investigados por fraude no INSS

Ação visa usar valores para ressarcir beneficiários lesados

A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 23,8 milhões de seis pessoas e duas empresas investigadas por fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida visa ressarcir os cofres públicos pelos desvios de benefícios de aposentadoria e pensão por morte, que teriam sido concedidos e pagos de forma indevida.

Operação Medusa: O Combate à Fraude Previdenciária

O bloqueio é um desdobramento da Operação Medusa, que investiga um esquema de fraudes contra o INSS desde 2017. As investigações revelaram que os criminosos utilizavam documentos falsificados e até mesmo CPFs de pessoas já falecidas ou inexistentes para obter os benefícios previdenciários, causando um grande prejuízo ao sistema.

A Justiça autorizou o bloqueio para garantir que os valores desviados sejam recuperados, atingindo tanto os envolvidos diretamente nas fraudes quanto as empresas que podem ter sido usadas para a lavagem do dinheiro. A ação reforça o combate contínuo às práticas ilegais que comprometem a seguridade social.

Impacto e Continuidade das Investigações

O prejuízo estimado de R$ 23,8 milhões representa uma parcela significativa de recursos que deveriam ser destinados a quem realmente tem direito aos benefícios do INSS. O bloqueio de bens é um passo crucial para desmantelar a organização criminosa e coibir futuras tentativas de fraude.

As autoridades continuam as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e desvendar toda a extensão do esquema. A colaboração entre o Poder Judiciário, a Polícia Federal e o próprio INSS é fundamental para proteger o patrimônio público e garantir a integridade do sistema previdenciário brasileiro.