Muitos estudos já comprovaram a relação entre os dois fatores. Um deles, publicado no periódico científico Diabetic Medicine, analisou mais de 88 mil casos e mostrou que 37,5% dos indivíduos com diabetes do tipo 1 e 66,3% do tipo 2 tinham dificuldade para obter ou manter uma ereção.
A Associação Americana de Diabetes afirma que pelo menos a metade dos diabéticos com mais de 50 anos desenvolveram esse problema, que é um dos maiores pesadelos masculinos.
No Brasil o quadro não é diferente. Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem, hospital do Governo de São Paulo dedicado ao público masculino, revelou que 35% dos pacientes em tratamento por causa dessa disfunção sexual na instituição têm diabetes, uma das quatro doenças que mais matam no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS.
De acordo com o Dr. Emílio Sebe, urologista e sócio fundador da clínica Lifemen, “a explicação para esse fenômeno é que o excesso de açúcar na circulação, que dá as caras quando o mal não está controlado, pode lesar as artérias, fazendo com que elas fiquem mais estreitas, diminuindo o acesso do sangue”.
Com isso, o pênis tem dificuldade para ficar cheio do líquido, condição necessária para que o órgão fique ereto. Acontecem ainda alterações na sensibilidade peniana, que também influenciam nesse caso. “Essa é mais uma razão para que os homens cuidem da sua saúde em geral, marquem consultas frequentes com seus médicos, sigam as recomendações dos especialistas e procurem ajuda diante de algum problema” ressalta o especialista.
Por NOTÍCIAS AO MINUTO