Heathrow paralisado após incêndio em estação de energia causa caos na aviação global

A polícia londrina acionou a brigada antiterrorista para investigar o caso.

LONDRES, INGLATERRA — O aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa e um dos principais do mundo, foi forçado a interromper todas as operações nesta sexta-feira (21) devido a um incêndio em uma estação de energia próxima. O incidente resultou em um apagão generalizado, afetando milhares de passageiros e causando transtornos no tráfego aéreo internacional.

A administração do aeroporto informou que as atividades permanecerão suspensas até o final do dia, mas não descartou que a paralisação se estenda por mais tempo. Cerca de 70 bombeiros foram mobilizados para combater o fogo, que também deixou residências e empresas da região sem eletricidade. A polícia londrina acionou sua brigada antiterrorista para investigar as circunstâncias do incêndio, embora ainda não haja indícios claros sobre sua origem.

Como um dos maiores hubs globais, Heathrow conecta mais de 230 destinos em 90 países. Sua paralisação gerou um efeito dominó na aviação mundial. Companhias como British Airways e Virgin Atlantic cancelaram todos os voos programados até segunda-feira (24), enquanto outros foram redirecionados para terminais alternativos, como Paris e Shannon. Nos Estados Unidos, diversos voos com destino à Europa precisaram retornar ao local de partida.

O fechamento abrupto do aeroporto expôs a vulnerabilidade das infraestruturas críticas e os desafios enfrentados pelo setor aéreo diante de eventos imprevistos. Passageiros relataram frustração e preocupação com os impactos em suas viagens, enquanto especialistas alertam para a necessidade de maior resiliência em sistemas essenciais como este.

O episódio reforça a importância de Heathrow no cenário global e evidencia como sua interrupção pode desencadear consequências em larga escala para o transporte aéreo internacional.