Hapvida está em apuros e pode sumir do mercado

A Hapvida caiu na real. As ações desabaram 42% em um único dia de bolsa. Por quê? Porque a empresa está queimando dinheiro enquanto pretende estar crescendo.

Os números não mentem: a sinistralidade (o quanto a empresa gasta com saúde dos beneficiários) explodiu para 75%. Isso significa que para cada real que entra, quase 75 centavos saem em gastos médicos. O resultado? Prejuízo. Fluxo de caixa negativo. Dinheiro evaporando.

Enquanto isso, a Hapvida anunciava 7 novos hospitais e 25 novas unidades. Crescimento, progresso, futuro brilhante. Mas o mercado não engoliu. Os bancos americanos correram para rebaixar a ação. JP Morgan cortou a recomendação de compra e disse que o preço justo agora é R$ 39 (antes era R$ 52).

O resultado: R$ 6,8 bilhões em valor desapareceram em um dia. Até a família dona da empresa saiu comprando ações no meio do pânico — sinal de que algo está muito errado.

A lição é clara: criar mais hospitais sem ganhar dinheiro é destruir valor, não criar.