
O grupo Hamas anunciou nesta sexta-feira, 3 de outubro, a disposição para libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, em resposta ao plano de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A aceitação parcial do acordo ocorre após o ultimato dado por Trump, que advertiu que o Hamas teria até domingo, 5, para aceitar a proposta ou enfrentaria uma forte retaliação militar.
Embora o Hamas tenha manifestado interesse em negociar os detalhes do plano, o grupo não endossou integralmente todos os 20 pontos da proposta. Entre as condições apresentadas, o Hamas se compromete a entregar o controle da Faixa de Gaza a um governo de tecnocratas palestinos, apoiado por países árabes e islâmicos. A proposta dos EUA prevê que o Hamas abra mão das armas e receba anistia em troca do compromisso com a convivência pacífica com Israel, além de incluir a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos por parte de Israel, e a coordenação de ajuda humanitária pela ONU e pelo Crescente Vermelho.
Presidentes Trump e Netanyahu adotam posições firmes: Trump pede a interrupção imediata dos bombardeios e vê o acordo como a última chance de paz, enquanto Netanyahu reforça que não aceitará a criação de um Estado palestino e promete continuar a ofensiva caso o cessar-fogo não seja firmado até o prazo.


