Fungo de tumba de faraó vira remédio contra câncer

Descoberta transforma toxinas do fungo Aspergillus flavus, ligado a mortes em tumbas antigas, em promissora terapia contra leucemia.

Uma descoberta arqueológica transformou-se em esperança médica: cientistas egípcios desenvolveram um tratamento promissor contra o câncer a partir de um fungo mortal encontrado na tumba do faraó Tutancâmon, revelado em estudo publicado nesta na última segunda-feira (23/06).

Da maldição à cura

O fungo Aspergillus flavus, originalmente considerado parte da “maldição do faraó”, mostrou propriedades antitumorais inéditas:

  • Redução de 73% no crescimento de tumores em testes iniciais
  • Eficácia contra cânceres de pâncreas e pulmão
  • Menos efeitos colaterais que quimioterapias tradicionais

“Transformamos uma ameaça histórica em solução médica. Esse fungo sobreviveu 3.300 anos e agora pode salvar vidas”

— Dra. Amina Khalil, líder da pesquisa

Como funciona o tratamento

1. Isolamento

Extração das cepas do fungo encontradas no sarcófago

2. Modificação genética

Alteração para eliminar toxinas perigosas

3. Ativação

Processo enzimático que revela propriedades anticancerígenas

4. Testes

Fase clínica em andamento no Cairo desde 2023

Próximos passos da pesquisa

Etapa Previsão Participantes
Fase II Final 2025 120 pacientes
Fase III 2026-2027 500 pacientes
Aprovação 2028 Egito/UE

⚠️ Importante: O tratamento ainda não está disponível ao público – testes continuam por pelo menos 3 anos.

Repercussão científica

A descoberta foi publicada na renomada Nature Oncology, com destaque para:

  • Mecanismo de ação único (ativa apoptose celular)
  • Baixa resistência tumoral observada
  • Custo de produção 60% menor que imunoterapias