Fiscalização fecha serviços não essenciais da Zona Leste

"Infelizmente muitas pessoas têm ignorado a gravidade desse problema", frisou Wilson Lima. ─ Foto: Jair Araújo

Na Zona Leste de Manaus, comerciantes de serviços não essenciais durante o período de quarentena, como salões de beleza, loja de jóias e ambulantes, foram alvos de uma operação de fiscalização de órgãos de segurança nesta segunda-feira (6).

Eles tiveram que fechar as portas dos estabelecimentos para cumprir o decreto nº 42.145, que determina restrições nos espaços não essenciais onde possam ocorrer aglomerações. As medidas restritivas estão sendo tomadas para evitar a circulação de pessoas e, consequentemente, a propagação da doença, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Infelizmente muitas pessoas têm ignorado a gravidade desse problema. Por isso a gente está tomando atitudes mais rígidas e mais drásticas. Hoje (sábado) estive reunido com meu pessoal da Segurança Pública e nós estamos colocando na rua toda a nossa Força de Segurança, Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Fundação de Vigilância em Saúde, Procon-AM, para multar quem desrespeitar o que estabelece o decreto, e punir também, seja levando para a delegacia, ou prisão. Enfim, medidas que preveem a legislação para que esse decreto seja efetivamente cumprido”, disse o governador, durante a transmissão nas redes sociais no último sábado (4).

Com mais de meio milhão de moradores divididos em 11 bairros oficiais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Zona Leste possui um comércio em ebulição que substitui, muitas vezes, a necessidade de ir ao Centro,ou à beira do mercado grande (Manaus Moderna).

FONTE: ACRÍTICA