FCecon oferece cirurgia inovadora sem cicatriz contra câncer de tireoide

O procedimento comum para a retirada do nódulo é a cirurgia, que deixa uma cicatriz no pescoço, de 5 cm a 15 cm ─ Foto: Divulgação/FCecon

O câncer de tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. O procedimento para a retirada do nódulo é a cirurgia, que deixa uma cicatriz no pescoço – de 5 a 15 cm –, dependendo do tamanho do tumor. Esteticamente, a cicatriz incomoda homens e mulheres, principalmente os que têm problemas de cicatrização.

Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) os pacientes já contam com uma cirurgia inovadora que “não deixa a cicatriz”, de acordo com o diretor técnico-científico, Marco Antônio Cruz Rocha. Ele ressalta que a Fundação é o primeiro hospital do estado e da região Norte a oferecer a TOETVA (tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular).

Médico especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Marco Antônio diz que o procedimento foi implantado na Fundação há um ano, tendo chegado ao Brasil há menos de cinco anos. “É um procedimento muito novo na área médica. A cirurgia consiste em um corte feito na mucosa da boca para acesso ao pescoço, que possibilita a retirada da tireoide. Três pacientes foram submetidos à cirurgia. Realizamos uma no início deste ano em uma mulher de 36 anos”, comemora.

Duração

Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Fábio Arruda Bindá, salienta que a cirurgia é rápida, pois dura 120 minutos. Contudo, mesmo assim, ainda é mais demorada que a cirurgia tradicional, pois é uma novidade. Ele destaca que, como qualquer procedimento cirúrgico, o paciente é exposto aos mesmos riscos e, assim, precisa passar pelos procedimentos pré-operatórios.

Atendimentos

O serviço de Cabeça e Pescoço da FCecon realizou, no período de janeiro a setembro deste ano, mais de 2.902 consultas ambulatoriais e 327 cirurgias. Segundo o médico especialista, os casos de câncer de tireoide são a maior demanda do serviço.

“Os casos de câncer de tireoide que chegam à Fundação estão em fase inicial, devido ao acesso da população aos meios de diagnóstico. Trata-se de um câncer que não é tão agressivo em relação aos outros. Assim, a mortalidade é baixa quando diagnosticado no começo”, disse Bindá.

*Com informações da assessoria