EUA oferecem R$ 140 milhões por prisão de Nicolás Maduro

Departamento de Justiça dos Estados Unidos quer prender ou condenar judicialmente o presidente da Venezuela.

O governo dos Estados Unidos está oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões) por informações que ajudem a prender ou condenar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Segundo os americanos, Maduro está envolvido com crimes graves, como tráfico internacional de drogas, narcoterrorismo e o uso de armas para proteger essas atividades ilegais. A foto do presidente venezuelano e os crimes pelos quais é acusado foram divulgados pela DEA, agência dos EUA que combate o tráfico de drogas.

Além de Maduro, os EUA também buscam dois dos seus principais aliados no governo: Diosdado Cabello Rondón, ministro do Interior, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa. Todos são apontados como líderes de um grupo criminoso chamado Cartel de Los Soles, que estaria ligado ao tráfico de cocaína e a organizações que os EUA consideram terroristas, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa.

O Departamento do Tesouro dos EUA afirma que esse cartel funciona dentro da Venezuela, com apoio direto de Maduro e de outros membros importantes do governo. Segundo as autoridades americanas, o grupo oferece ajuda a criminosos que representam uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.

“A ação de hoje mostra como o governo de Maduro facilita crimes ligados ao narcotráfico e ao terrorismo”, afirmou Scott Bessent, do Departamento do Tesouro. Ele garantiu que os EUA vão continuar pressionando grupos violentos e quem os apoia.

Até agora, o governo da Venezuela não comentou oficialmente o caso. Maduro e seus aliados negam as acusações e dizem que tudo faz parte de uma campanha dos EUA para desestabilizar o país.