Em Manaus, o ministro Sérgio Moro demonstrou irritação com as perguntas referentes ao vazamento dos diálogos entre ele e o procurador Deltan Dallagnol, durante o andamento da Operação Lava Jato, que foram divulgados neste domingo (10) em reportagens publicadas pelo site The Intercept Brasil.
“O que houve foi uma ação criminosa de invasão de celulares de procuradores. O diálogo entre juiz, polícia e procuradores é absolutamente normal. Não há crime nisso. Agora, eu não vim ao Amazonas para falar disso”, disse para, logo em seguida, se retirar da coletiva de imprensa.
Diálogos
O site de notícias The Intercept Brasil divulgou trechos de mensagens atribuídas ao atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a membros da força-tarefa da Lava Jato. De acordo com o site, as mensagens trocadas por meio do aplicativo Telegram foram entregues por uma fonte que pediu sigilo e apontam para uma “colaboração proibida” entre o então juiz federal responsável por julgar a Lava Jato em Curitiba e os procuradores, a quem cabe acusar os suspeitos de integrar o esquema de corrupção.
Visita
Na manhã desta segunda-feira (10), Moro participou em Manaus da abertura da reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), no Hotel Quality Manaus, na Zona Centro-Sul de Manaus.
À tarde, ele visitará acompanhado do governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) para inaugurar uma fábrica de panificação para os detentos. O Compaj, na última semana de maio, foi palco de 19 mortes.
Por ACRÍTICA