
DF — Uma organização não governamental (ONG) vinculada a Erivan Hilário dos Santos, do Partido dos Trabalhadores (PT), conhecida por sua atuação como drag queen, tem sido beneficiada por emendas parlamentares, levantando questionamentos sobre a destinação de recursos públicos.
A ONG, que se apresenta como defensora dos direitos LGBTQIA+, recebeu verbas por meio de emendas individuais de parlamentares, conforme registros disponíveis no Portal da Transparência. Essas emendas, que são recursos direcionados por deputados e senadores para projetos específicos, têm sido alvo de críticas devido à falta de critérios claros e à ausência de fiscalização rigorosa.
Especialistas em gestão pública alertam para o risco de utilização indevida de recursos quando não há transparência na aplicação das emendas. A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que, de 26 ONGs auditadas, apenas quatro apresentaram sistemas de transparência eficazes, enquanto 13 não forneceram informações adequadas sobre o uso dos recursos recebidos.
Além disso, a CGU encontrou indícios de superfaturamento e falta de comprovação de execução de projetos em algumas dessas organizações . Esses achados reforçam a necessidade de uma revisão nos processos de liberação de emendas e na fiscalização das ONGs beneficiadas.
A falta de critérios claros e a ausência de fiscalização eficaz nas emendas parlamentares podem comprometer a confiança da sociedade na gestão dos recursos públicos. É fundamental que haja maior transparência e responsabilidade na destinação desses recursos, garantindo que sejam aplicados de forma eficiente e em projetos que realmente atendam às necessidades da população.
O caso da ONG vinculada a um integrante do PT destaca a importância de uma revisão nas práticas de alocação de emendas parlamentares, visando assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de maneira justa e transparente, em benefício da sociedade.