Embaixada húngara demite funcionários brasileiros após hospedagem de Bolsonaro

BRASÍLIA — Em um caso digno de um thriller político, dois funcionários brasileiros da Embaixada da Hungria foram sumariamente demitidos, apenas uma semana após o vazamento de imagens que mostravam o ex-presidente Jair Bolsonaro hospedado no local. A notícia, divulgada pelo R7, acende a chama do mistério, já que os motivos das demissões permanecem em sigilo absoluto.

Especulações correm soltas sobre a possível ligação entre os desligamentos e a divulgação dos vídeos que expunham a presença inusitada de Bolsonaro na embaixada. O ex-presidente, sob o peso de diversas investigações, buscou refúgio no prédio húngaro em fevereiro deste ano, após ter o passaporte confiscado pela Polícia Federal. A embaixada, por sua vez, funciona como um território estrangeiro dentro do país, impedindo a ação das autoridades nacionais.

A reportagem, em busca de respostas, entrou em contato com os representantes húngaros, mas até o momento o silêncio impera. O que será que motivou as demissões? Uma retaliação pela quebra do protocolo diplomático? Um acordo velado entre os governos brasileiro e húngaro? Ou, quem sabe, uma simples coincidência do destino?

O caso, sem dúvida, alimenta teorias e questionamentos. Afinal, quais segredos se escondem por trás dos muros da embaixada? O que realmente aconteceu naqueles dois dias em que Bolsonaro se hospedou no local? A verdade, por enquanto, permanece envolta em um manto de mistério, aguardando para ser desvendada.