Deputados sugerem uso de recurso da Afeam para primeira parcela do 13º

Proposta foi capitaneada pelos parlamentares Serafim Corrêa (PSB) e pela governista Alessandra Campelo (MDB). Intenção é que pagamento seja feito no próximo mês.

Deputados estaduais propuseram ao Governo do Estado utilizar recursos do caixa da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) para pagar a primeira parcela do 13º salário dos servidores públicos estaduais.

A proposta foi capitaneada pelos parlamentares Serafim Corrêa (PSB) e  pela governista Alessandra Campelo (MDB). Na manhã desta quinta-feira, Alessandra apresentou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALE-AM) o requerimento de indicação sugerindo a medida ao Governo, que foi aceito pela Mesa.

Na tribuna, a parlamentar declarou que há mais de R$ 400 milhões disponíveis da Afeam depositados em bancos, ou seja, em investimentos no mercado financeiro. Para ela, se esse recurso não está no momento sendo aplicado pelo órgão em financiamentos, ele pode ajudar o governo a pagar o adiantamento do 13º salário.

“Poderíamos usar esse recurso. É uma forma do governo pagar o que é mais urgente. Em especial, garantir já no mês de setembro um adiantamento de parcela (do 13º salário) e já ter em caixa, sem nenhum outro sobressalto, o restante para pagamento em novembro”, disse Alessandra Campelo.

No final de julho, a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) divulgou que o governo precisa ter em caixa R$ 180 milhões para pagar a primeira parcela do 13º salário dos servidores estaduais.

No início de agosto, o secretário estadual de educação, Luiz Castro, encaminhou ofício ao titular da Sefaz, Alex Del Giglio, pedindo o pagamento do 13º salário dos trabalhadores em educação, no valor de R$ 60 milhões, com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Segundo a assessoria de imprensa da Sefaz, a determinação do Executivo é pagar o benefício a todos os servidores públicos estaduais assim que o Estado apresente acréscimo na arrecadação e o ingresso de receitas adicionais, não oriundas da arrecadação.

Por A CRÍTICA