Desaparecido há três dias, o professor Genivaldo Lira Lacerda, de 47 anos, foi encontrado morto na madrugada desta sexta-feira (17), por volta de 2h. O corpo dele estava enterrado no quintal de uma residência, situada na rua Aracati, nº 52, Loteamento Rio Piorini, bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus.
De acordo com os familiares, Genivaldo estava desaparecido desde a tarde da última quarta-feira (15), após sair da Escola Francisco Pereira Araújo, onde trabalhava. Lacerda, saiu do colégio dirigindo seu veículo de modelo Nissan Versa, na cor prata e placa PHX-5370, e, desde então, não foi mais visto.
Conforme informações da Polícia Militar, após o fato, familiares registraram um Boletim de Ocorrência (BO) informando a situação. Em seguida, deram início ao processo de rastreio do veículo, que foi encontrado no dia seguinte (16), por volta de 22h no mesmo bairro, onde a vítima foi encontrada. O carro foi conduzido até o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para ser periciado.
Após denúncias anônimas, a polícia conseguiu o nome de dois suspeitos que forma vistos abandonando o carro no local. Tomando conhecimento das informações, uma equipe da PM se deslocou até ao bairro e conseguiu localizar Ewerton Rodrigo Pinto dos Santos, de 21 anos, que durante a abordagem confessou onde tinha enterrado o corpo da vítima.
O segundo suspeito, identificado como Felipe Mendonça Glória, de 25 anos, segue foragido da justiça. Á polícia, Ewerton disse que Felipe participou do latrocínio e da ocultação do cadáver.
Equipes do Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC-AM) e Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), responsável pela investigação, estiveram no local.
Comoção nas redes sociais
A notícia da morte do professor causou comoção nas redes sociais. “Que horror. Quanta tristeza meu Deus, onde chegamos? Agora, só resta pedir a Deus que dê forças aos familiares e amigos”, lamentou uma internauta.
Uma segunda internauta comentou que ainda tinha esperança do professor ser encontrado vivo.
“Que triste! Foi o melhor diretor que já tive. Até ontem, eu tinha esperanças dele ser achado com vida. Nunca ouvimos falar dele fazer mal a alguém. Pelo contrário, sempre ajudou os alunos como eu. Isso é muito injusto e cruel”, comentou.
FONTE: EM TEMPO