O cinegrafista Renê Silva dos Santos, atingido com um tiro no tórax e outro tiro na mão após assalto na manhã desta quinta-feira (14), pode passar por cirurgia para retirar uma das balas, que ficou alojada nas costas. Apesar dos ferimentos, o quadro de saúde é estável e o disparo não atingiu nenhum órgão vital.
“Estamos acompanhando ele e graças à Deus está bem. Os médicos vão avaliar se será necessária a cirurgia ou não. O Renê irá passar por essa observação e eles vão definir ainda”, informou uma familiar que acompanha a vítima.
Renê deve ficar durante seis horas em observação no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, localizado na Zona Leste de Manaus, onde se encontra hospitalizado e pode passar por procedimento cirúrgico. Segundo profissionais que atuam junto ao cinegrafista, ele recebe toda assistência possível nesse momento.
Entenda o caso
Enquanto realizavam uma reportagem no bairro Coroado, o cinegrafista e a repórter Natasha Pinto foram surpreendidos com um assalto à mão armada.
Dois homens em uma motocicleta vermelha levaram os celulares da equipe de reportagem e fugiram em seguida. Segundo Natasha, os assaltantes não tinham percebido que eles estavam no exercício da profissão.
“Enquanto nos preparávamos para gravar, eu me deparei com um homem apontando uma arma no meu rosto, falando ‘perdeu, perdeu’. Eu passei o meu celular para o assaltante, e quando os homens foram abordar o Rene, ele falou que éramos da TV, talvez para os caras fugirem, mas continuaram com a ação”, detalhou a jornalista sobre os momentos do roubo.
Após uma perseguição, um dos assaltantes atirou duas vezes contra o cinegrafista. A repórter não ficou ferida. O caso está sendo investigado pela polícia.
Essa não é a primeira vez que Renê passa por esse tipo de situação. Enquanto trabalhava em uma empresa de comunicação, o cinegrafista também foi assaltado durante a gravação de uma reportagem, no Conjunto Hileia, zona Centro-Oeste de Manaus.
Na ocasião, dois homens em uma moto roubaram os equipamentos de Renê e de uma repórter, mas não foram feridos.
FONTE: EM TEMPO