Aproximadamente 5 mil eleitores do município de Borba (a 215 quilômetros de Manaus) podem deixar de votar para prefeito e vereador no pleito de 2020. O alerta partiu da vice-presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), durante pronunciamento nesta quarta-feira, 3 de julho.
De acordo com a deputada, o problema acontece porque o cadastramento da biometria feito pelo Tribunal Regional Eleitoral está prejudicando moradores de comunidades distantes da sede, como Canumã, Foz do Canumã, Catar, Abacaxi e Barra Mansa. Duas urnas atendem os eleitores dessas localidades e os mesmos estão tendo dificuldades logísticas para fazer a biometria na cidade.
“Os municípios do Amazonas têm comunidades muito distantes, tem comunidades que ficam a dias da sede, então estou fazendo um apelo à presidência do TRE para que a equipe de biometria vá até essas comunidades porque senão essas pessoas vão ficar fora e poderão ser até 5 mil eleitores de Borba que não terão direito ao voto caso eles não façam a biometria”, explicou Alessandra.
Para a deputada, caso não haja solução existe risco de Borba perder eleitores para Nova Olinda do Norte, já que esse município faz fronteira com comunidades rurais e ribeirinhas.
“A nossa obrigação enquanto parlamentar é garantir que toda a população de Borba possa participar da próxima eleição. Detalhe: há pessoas que querem se cadastrar em Nova Olinda, simplesmente porque é mais fácil e porque existe há um apoio logístico para que elas possam fazer isso”, concluiu Alessandra.
Por AM34