
A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressa preocupação com a crescente popularidade dos dispositivos de vaporização entre a juventude.
Um recente levantamento divulgado pela organização aponta que uma estimativa de 15 milhões de adolescentes, na faixa etária de 13 a 15 anos, fazem uso desses produtos globalmente.
Conforme os dados da entidade, os indivíduos jovens possuem uma probabilidade nove vezes maior de iniciar o tabagismo em comparação com os adultos, e os cigarros eletrônicos estão contribuindo para o surgimento de uma nova coorte de dependentes de nicotina.
Um fator atribuído à elevação do consumo entre os jovens é a estratégia de marketing das corporações produtoras, que promovem os cigarros eletrônicos como alternativas “menos prejudiciais” à saúde.
Contudo, a Organização Mundial da Saúde adverte que tal tendência pode comprometer décadas de progresso na luta contra o tabagismo.
Atualmente, projeta-se que mais de 100 milhões de indivíduos utilizam cigarros eletrônicos mundialmente, predominando em nações de maior poder aquisitivo.
Em contraste, o número de consumidores de tabaco convencional gira em torno de 1,24 bilhão, uma redução de quase 20% em relação ao ano 2000, quando aproximadamente 1,4 bilhão de pessoas eram usuárias de tabaco tradicional.


