
Nesta sexta-feira (11), Mao Ning, porta-voz da China, criticou a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros, anunciada por Donald Trump. Em coletiva, ela afirmou que tarifas não devem ser usadas para coerção ou interferência, defendendo princípios da ONU.
Trump justificou a medida citando supostos “ataques do Brasil às eleições americanas” e déficits comerciais. Mao reafirmou a oposição da China a guerras tarifárias, destacando que o protecionismo prejudica a todos, como já expresso na cúpula do Brics.
Na cúpula do Brics, Mao respondeu à ameaça de Trump de sobretaxar em 10% países alinhados ao grupo, esclarecendo que o Brics busca cooperação entre emergentes, sem visar nenhum país, e que tarifas não trazem benefícios.
Durante reunião da Asean em Kuala Lumpur, o ministro Wang Yi criticou as tarifas dos EUA, incluindo 36% ao Camboja, por limitarem o desenvolvimento regional. Ele confia que os países da Asean defenderão seus interesses contra pressões americanas.


