Charles quer reforma de R$ 2,2 bi para se mudar para Palácio de Buckingham

Monarca de 75 anos voltou a Londres para iniciar tratamento; tipo e local da doença ainda não foram revelados. FOTO: VICTORIA JONES/POOL/AFP

O rei Charles III, ao que tudo indica, não seguirá a tradição de morar no Palácio de Buckingham durante os primeiros anos do seu reinado. As informações são do jornal britânico The Sunday Times.

Segundo a publicação, Charles III, que passou a ocupar o trono deixado pela rainha Elizabeth II, “não é fã” do Castelo e pretende se mudar somente após uma reforma no local.

“Eu sei que ele não é fã da ‘casa grande’, como costuma chamar o palácio. Ele não o enxerga como um lar viável para o futuro, nem como uma casa que tenha algum propósito no mundo moderno. Ele acha que a manutenção não é sustentável, tanto do ponto de vista financeiro como ambiental”, disse a fonte ao jornal.

Ainda de acordo com a publicação, o valor estimado da reforma é de aproximadamente 369 milhões de libras, o equivalente a R$ 2,21 bilhões. O Palácio tem 775 cômodos, dos quais 52 quartos são destinados somente para a realeza e seus convidados. Além de 188 quartos para funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros.

Um porta-voz do Palácio de Buckingham também falou ao The Sunday Times sobre o caso.

“Espera-se que a reforma esteja finalizada em 2027, para que Suas Majestades se mudem para lá. Nesse meio tempo, o palácio será utilizado para eventos oficiais sempre que possível”, informou.

Uma outra fonte afirmou ainda que a rainha consorte, Camilla Bowles, também não quer morar no Palácio de Buckingham. Atualmente, o casal vive na Clarence House, uma residência real em Londres próxima ao Palácio de Buckingham.

Palácio de Buckingham aberto ao público

Recentemente, uma pessoa próxima à família real informou ao jornal The Daily Mail que Charles III gostaria que o Palácio fosse aberto ao público. Segundo a fonte palaciana, o rei quer aproximar a população da realeza.

“Ele reconhece que ela precisa continuar evoluindo e, na era moderna, as pessoas querem poder acessar seus palácios. Ele abraça isso e os vê mais como lugares públicos do que como espaços privados”, disse a fonte.

Por Terra