Cerca de cinquenta alunos de oito instituições de Ensino Superior do Amazonas participam, até a próxima sexta-feira (11/5), da 3ª Edição dos Jogos Jurídicos da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (ESA/OAB-AM). A competição, que teve sua abertura realizada na tarde desta segunda-feira (7/5), é uma espécie de Júri Simulado com defesa de teses de 17 temas, entre eles, a legalização do aborto, castração química de estupradores, ensino religioso nas escolas, descriminalização da bigamia e eutanásia.
A programação ocorre, das 14 às 18h, na sede da ESA, que promove o evento por meio da Comissão de Aperfeiçoamento Jurídico da OAB-AM. O objetivo do Concurso é fomentar uma consciência jurídica entre a sociedade sobre temas atuais e relevantes do Direito Brasileiro, além de estreitar a relação entre teoria prática, possibilitando ao profissional em formação o contato com os assuntos jurídicos palpitantes na vida real. Neste ano, a competição leva o nome do Advogado Wilson de Lima Justo Filho, morto em uma casa do show em novembro do ano passado.
O Diretor-Geral da ESA, Paulo Trindade, ressalta que 100% dos estudantes que participaram das edições anteriores foram aprovados no exame da Ordem. “Ao promover esse concurso, a OAB demonstra preocupação com a qualidade do ensino jurídico do Amazonas. Um evento que, graças a Deus, foi abraçado pelas faculdades de Direito de Manaus”, ressaltou Trindade.
Instituições participantes
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM), Faculdade Martha Falcão (FMF), Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO), Centro Universitário do Norte ( Uninorte), Centro Universitário Luterano de Manaus (ULBRA) e Universidade Paulista (UNIP).
“Esse é um evento importante porque ele não pertence mais apenas a OAB , ele pertence a comunidade jurídica do estado do Amazonas e também de todas as faculdades de Direito de Manaus que trazem aqui seus competidores”, ressaltou o Presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy.
A Presidente da Comissão de Aperfeiçoamento Jurídico da OAB, Yohanna Menezes, destaca que os temas abordados são de interesse social e ajudam a aproximar a academia da sociedade. “Essa competição contribui para que os acadêmicos olhem para as questões do Direito pelo impacto que isso causará na sociedade, porque as decisões tomadas no poder judiciário vão impactar vidas reais e o cotidiano das pessoas”, completou Yohanna.
O acadêmico do terceiro período do curso de Direito da Ufam, Victor Coelho, disse que a competição é uma oportunidade de por em prática o conhecimento adquirido dentro da universidade. “Estou gostando bastante principalmente pela capacidade técnica. É a materialização do que a gente vê na sala de aula”, acrescentou Coelho.