A novela judicial envolvendo o jogador Daniel Alves, condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual na Espanha, segue em capítulos intrigantes. Tanto a defesa do atleta quanto o Ministério Público (MP) espanhol entraram com recursos contra a sentença, buscando resultados distintos.
A defesa de Daniel Alves clama por sua inocência, enquanto o MP ambiciona aumentar a pena para 9 anos de reclusão. A decisão final sobre o caso está nas mãos do Superior Tribunal de Justiça da Catalunha e, posteriormente, do Tribunal Supremo de Madri, caso necessário.
Enquanto os recursos tramitam, Daniel Alves permanece preso há 13 meses, período que conta para o cumprimento da pena. Em abril ou maio de 2025, caso a condenação seja confirmada, ele poderá solicitar progressão de regime, podendo ir para casa durante o dia ou nos fins de semana.
Outra possibilidade em aberto é a expulsão de Daniel Alves da Espanha após cumprir parte da pena. Essa alternativa exige que a condenação seja definitiva e que o tempo já cumprido não ultrapasse dois terços do total. O jogador teria que deixar o país e não poderia retornar por um período de 5 a 10 anos.
