Casamento coletivo em Humaitá oficializa a união de 66 casais

O evento inclui a assinatura dos documentos de casamento, oficializando a união diante da lei.

HUMAITÁ — Na próxima quarta-feira, 15 de maio, o município de Humaitá, no interior do Amazonas, será cenário de uma celebração que unirá 66 casais em matrimônio. A cerimônia faz parte da programação da Semana Nacional de Registro Civil – “Registre-se!”, uma iniciativa que busca combater o sub-registro e promover a cidadania em todo o país.

O evento acontecerá a partir das 9h, no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Tarcila Prado de Negreiros Mendes, no bairro São Cristóvão. A celebração será conduzida pela juíza de paz Marlúcia dos Anjos Menezes e contará com a presença de autoridades do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), da Corregedoria Nacional de Justiça, do Governo do Estado e de representantes do município.

União que Vai Além dos Votos

Os casais que participarão da cerimônia vêm de diferentes partes de Humaitá, incluindo comunidades ribeirinhas do Baixo Rio Madeira e moradores ao longo da BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho. Para muitos, o casamento representa não apenas a formalização de uma união, mas também a conquista de direitos civis fundamentais.

Após o pronunciamento das autoridades, os noivos trocarão votos e terão a oportunidade de registrar esse momento com fotos e cumprimentos. O evento inclui a assinatura dos documentos de casamento, oficializando a união diante da lei.

Cidadania e Pertencimento

A iniciativa faz parte do programa “Registre-se!”, que, em sua terceira edição, busca garantir que brasileiros em áreas remotas tenham acesso à documentação básica, como certidões de nascimento, casamento e óbito – passos essenciais para o exercício pleno da cidadania.

Além de garantir o direito ao registro civil, a ação promove a inclusão social e fortalece os vínculos comunitários, reafirmando o compromisso com a dignidade e os direitos humanos.

Com esse gesto, Humaitá se torna palco de um capítulo importante na luta pela cidadania, celebrando não apenas o amor, mas também o direito de pertencer e ser reconhecido.