Carreata de servidores do Estado tumultua trânsito na capital

Categorias passaram por diversos pontos da capital. | Foto: Ruthiene Bindá

Uma carreata realizada por servidores públicos de diferentes áreas causou impacto no trânsito de Manaus nesta sexta-feira (9). A concentração teve início em frente à Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, por volta das 7h, de onde o grupo seguiu em direção à sede do Governo do Estado, no bairro Compensa, Zona Oeste da capital – onde se concentraram às 11h. Os servidores são contra a lei que suspende, até 2021, reajustes ou aumentos remuneratórios.

Os manifestantes saíram da Arena, situada na Avenida Constantino Nery, e foram em direção à Avenida Darcy Vargas para, posteriormente, acessar a Avenida Jacira Reis. Em seguida, o grupo interditou por alguns minutos o fluxo de veículos em frente ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), situado no sentido Centro-bairro da Avenida Coronel Teixeira.

O percurso encerrou na Avenida Brasil, onde o grupo permanece reunido com outros manifestantes na entrada da sede do Governo do Estado desde as 11h. Por conta da manifestação no local, o fluxo de veículos no sentido bairro-Centro está sendo desviado para a Avenida Coronel Teixeira.

Reivindicações

Desde a quinta-feira (8), servidores públicos das áreas da saúde, segurança pública, educação e produção rural realizam manifestações em frente à sede do Governo. Eles pedem a revogação da lei de contenção de gastos que suspende, até 2021, reajustes ou aumentos remuneratórios de servidores públicos.

Nesta sexta, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Assprom Sindical) afirmou que caso a revogação não ocorra, uma assembleia será realizada com o intuito de deliberar sobre uma possível greve geral dos servidores públicos.

“Caso não haja nenhum comunicado do Governo, nenhuma abertura de diálogo, nós seremos obrigados a convocar novamente uma assembleia geral unificada do serviço público. Nessa assembleia geral, a pauta inevitavelmente deverá ser a discussão e a deliberação de uma greve geral unificada por tempo indeterminado”, disse o professor Lambert Melo.

Por G1