Câmara de Parintins rejeita justificativa de vereadora que faltou trabalho para ir à Disney

Imagens: Divulgação / Arquivo pessoal

A Câmara Municipal de Parintins, no baixo Amazonas, rejeitou a justificativa da vereadora Brena Dianná sobre a falta da parlamentar na primeira sessão da casa, ocorrida no dia 15 desse mês. A ex-miss Amazonas estava em lua de mel na cidade de Orlando (EUA). No entanto, após a sessão, os vereadores não informaram se a parlamentar será punida.

Em um comunicado enviado aos vereadores na época, a parlamentar afirmou que estaria ausente da sessão por “compromissos pessoais inadiáveis e intransferíveis fora da cidade”.

“Ninguém apresenta indicação na abertura dos trabalhos legislativos, ninguém apresenta requerimento. São apenas discursos de um novo ano que se inicia. Então ali não é uma sessão pra tratar sobre os assuntos da municipalidade. Eu estaria só ali ocupando uma cadeira, ouvindo discursos, que às vezes, na minha opinião, é ensaiado”, declarou ao g1 à época.

Na sessão desta segunda-feira (21), os vereadores analisaram a justificativa de Dianná. A vereadora disse que ia apresentar um pedido de licença matrimonial ainda nessa segunda.

No entanto, para o presidente da casa, Mateus Assayag, se a vereadora queria o benefício, precisava apresentar no momento oportuno e não apenas no retorno dos trabalhos da casa.

“O nosso regimento fala que a falta consignada, que faz menção à falta de qualquer vereador, só poderá ser justificada se alegado motivo relevante, devidamente assinado, comprovado e referendado pelo plenário em tempo hábil”, disse o presidente.

Logo em seguida, muitos vereadores aproveitaram para parabenizar Brena pelo casamento, mas disseram que era necessário que a parlamentar estivesse atenta ao retorno dos trabalhos da casa e que como a primeira sessão tem a leitura da mensagem governamental do prefeito da cidade, era importante a presença de todos os parlamentares.

Ao fim, foi aberta a votação nominal para a análise da justificativa da vereadora, que acabou sendo rejeitada por ‘inobservância ao regimento interno’ da Câmara da cidade.

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