A Caixa anunciou na sexta-feira (19) a isenção da taxa de custódia para todos os seus clientes que aplicam no Tesouro Direto, programa do governo federal de compra e venda de títulos públicos. Até então, o banco cobrava um taxa de 0,4% ao ano para manter a aplicação.
Segundo o vice-presidente de Finanças e Controladoria do banco estatal, o objetivo é manter uma cesta de produtos e serviços competitivos, associada à solidez do banco. “Atenta às condições de mercado, a Caixa aprovou a isenção da taxa de custódia para todos os seus clientes, indistintamente. Assim, tornamos essa alternativa de investimento ainda mais rentável, fortalecendo o relacionamento com nossos clientes investidores”, comentou. A medida já está em vigor e vale para os clientes que possuem estes produtos e também os novos negócios.
A Caixa foi o último entre os maiores bancos do país a zerar a taxa de investimento para o Tesouro Direto. Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil já praticam a isenção. Foi a concorrência com corretoras independentes que fez com que os grandes bancos zerasssem suas taxas de aplicação nesse tipo de investimento.
Para aplicar no Tesouro Direto pela Caixa, o cliente deve realizar seu cadastramento no serviço de forma eletrônica, pelo Internet Banking. Todas as operações e acompanhamentos também são realizados eletronicamente pelo próprio cliente.
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a Bolsa de Valores (denominada B3) para negociação (compra e venda) de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. O valor mínimo para investimento é de R$ 30, desde que seja múltiplo de 1% do valor do título a ser adquirido. Neste tipo de aplicação, o próprio cliente realiza a compra e venda de seus títulos de forma eletrônica, como desejar, com liquidez diária.