Registros nas redes sociais e reportagens em jornais locais apontam para cenas de vandalismo e depredação de veículos e equipamentos públicos, destruição e fogo em vias públicas. A polícia tenta dispersar os manifestantes com jatos de água.
O prefeito de Bruxelas, Philippe Close, condenou os ataques. “Condeno veementemente os incidentes desta tarde. A polícia já interveio com firmeza. Aconselho, portanto, os apoiantes a não virem ao centro da cidade. A polícia usa todos os seus meios para manter a ordem pública. Também pedi a eles que procedessem às prisões administrativas dos manifestantes.”
A Bélgica tem cerca de 11,6 milhões de habitantes e cerca de 500 mil pessoas com pais marroquinos ou de origem marroquina. Em Bruxelas, eles se concentram em regiões específicas. Estudo feito em 2014 aponta que o estado belga buscou estimular a imigração marroquina na década de 1960 para garantir mão-de-obra no setor mineiro e industrial, uma vez que tinha dificuldade de recrutar trabalhadores europeus. O documento afirma que descendentes de imigrantes tendem a melhorar sua posição social em comparação com a de seus pais, mas essa melhora é menos acentuada do que para belgas do mesmo nível socioeconômico. E que o desafio para autoridades belgas é reduzir as dificuldades socioeconômicas dessa população.
Copa
Com a vitória, Marrocos lidera, momentaneamente, o Grupo F. A seleção africana tem quatro pontos após vencer a Bélgica e empatar com a Croácia. A Bélgica vem na segunda colocação, com três pontos, conquistados ao vencer o Canadá.
Em caso de uma vitória croata, o time fica com o mesmo número de pontos do Marrocos, e o desempate vai para o saldo de gols. Caso o Canadá vença, o Marrocos segue na liderança e o time da américa do norte iguala os três pontos da Bélgica.
A próxima partida do Marrocos acontece na quinta-feira, dia 1 de dezembro, contra o Canadá. Já a Bélgica duela com a Croácia também na quinta-feira. As duas partidas acontecem simultaneamente às 12h.