

Detalhes da localização e operações
A localização ocorreu às 6h30 (horário local em Lombok; 17h30 de domingo, horário de Brasília), quando resgatistas acionaram um drone, encontrando Juliana num paredão rochoso e “visualmente sem sinais de movimento”.
Duas equipes de resgate já tentaram avançar até a vítima, alcançando um segundo ponto de ancoragem a aproximadamente 350 metros de profundidade, mas tiveram que recuar por conta de terreno instável e condições climáticas adversas, como névoa densa.
Uso de helicóptero em análise
O governador da província de Sonda Ocidental recomendou agilizar o resgate com o uso de helicóptero, especialmente dentro do “tempo dourado” de 72 horas em incidentes em áreas remotas.
Porém, as autoridades técnicas da Basarnas (agência de resgate da Indonésia) informaram que a operação aérea é viável só se a aeronave atender aos requisitos de segurança, e dependerá de melhoria do clima.
Apoio do Itamaraty
O Itamaraty e a embaixada brasileira em Jacarta estão mobilizados. O embaixador em Jacarta manteve contato direto com a Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia. Desde o primeiro dia de buscas, dois funcionários da embaixada acompanham a operação no local.
Contexto do acidente
Juliana caiu no sábado, dia 21 de junho, durante a segunda etapa da trilha, que faz parte de uma expedição de três dias. Ao manifestar cansaço, seu guia continuou sozinho com o grupo, acreditando que ela descansaria – o que não ocorreu, e ela acabou escorregando e caindo cerca de 300 metros até a base do penhasco.
No sábado à noite (horário local), ela foi fornecida com água, comida e agasalhos por uma equipe que chegou até o local após cerca de 16 horas aguardando o resgate.