Brasil e mais de 140 países reconhecem Estado palestino

Nesta quarta-feira (22), Espanha, Noruega e Irlanda se juntaram a uma crescente lista de nações que reconhecem a Palestina como um Estado independente, marcando um importante momento diplomático na região do Oriente Médio.

Com esse anúncio, esses três países europeus unem-se a cerca de 142 outras nações e um território, todos membros da ONU, que já reconhecem oficialmente a Palestina como um Estado independente.

Antes do pronunciamento desta terça-feira, apenas Suécia e Islândia na Europa Ocidental integravam essa lista, com destaque para a Suécia, que foi o único membro da União Europeia a declarar formalmente o reconhecimento do Estado palestino.

No entanto, países como Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Austrália e Canadá, além de membros do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, ainda não reconhecem oficialmente o Estado da Palestina.

Embora defenda a solução de dois Estados na região, o governo norte-americano mantém a posição de que a questão deve ser resolvida por meio de negociações diretas entre as partes envolvidas, sem intervenção externa.

Este anúncio dos três países europeus provocou uma reação imediata de Israel, com um ministro do país afirmando que “Israel não ficará em silêncio” diante desse reconhecimento.

Atualmente, a Palestina tem o status de “Estado Observador Permanente” na ONU desde 2012, o que lhe dá o direito de participar dos debates e procedimentos da organização, embora não possa votar.

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Apesar das tentativas anteriores de obter reconhecimento total como Estado membro da ONU, a Palestina ainda enfrenta obstáculos significativos, incluindo o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança.

Enquanto a comunidade internacional continua dividida sobre essa questão, o processo diplomático em torno do reconhecimento do Estado palestino permanece em andamento, com desdobramentos que refletem as complexidades e tensões políticas na região do Oriente Médio.

Veja a lista de quem reconhece a Palestina como Estado

América Latina

Brasil; Argentina; Uruguai; Paraguai; Chile; Venezuela; Colômbia; Bolívia;Peru; Equador; Guiana; Suriname; Costa Rica; Nicarágua; Honduras; El Salvador; Guatemala; Cuba; República Dominicana; Haiti; Caribe; Granada; Antígua e Barbuda; Dominica; Santa Lúcia; Belize; São Vicente e Granadina; São Cristóvão e Neves;

Europa

Suécia; Islândia; Vaticano; República Checa; Polônia; Eslováquia; Hungria; Croácia; Macedônia do Norte; Bósnia e Herzegovina; Albânia; Bulgária; Sérvia; Montenegro; Romênia; Belarus; Ucrânia; Chipre; Malta;

Ásia

Rússia; Georgia; Azerbaijão; Cazaquistão; Tadjiquistão; Paquistão; Afeganistão; Turcomenistão; Uzbequistão; Quirguistão; Turquia; Mongólia; China; Coréia do Norte; Tailândia; Indonésia; Malásia; Brunei; Filipinas; Timor Leste; Papua Nova Guiné; Vietnã; Camboja; Nepal; Bangladesh; Índia; Sri Lanka; Butão; Laos; Maldivas

Oceania

Vanuatu;

Oriente Médio

Irã; Arábia Saudita; Emirados Árabes Unidos; Omã;Iêmen; Jordânia; Síria; Iraque; Líbano; Catar; Kuwait; Bahrein;

África

Egito; Líbia; Argélia; Tunísia; Marrocos; Saara Ocidental (território); Sudão; Sudão do Sul; Etiópia; Djibuti; Somália; Mauritânia; Mali; Senegal; Gâmbia;
Burkina Faso; Guiné; Guiné Bissau; Serra Leoa; Libéria; Costa do Marfim; Cabo Verde; Gana; Togo; Benin; Nigéria; Níger; Burkina Faso; Chade; República Centro-Africana; Guiné Equatorial; São Tomé e Príncipe; Gabão; Congo; República Democrática do Congo; Uganda; Ruanda; Burundi; Quênia; Tanzânia; Angola; Zâmbia; Malaui; Moçambique; Eswatini; Madagascar; lhas Maurício; Seychelles; Comores; Namíbia; Botsuana; Zimbábue; África do Sul; Lesoto.