Um caso controverso no Reino Unido culminou na morte de Ayden Braqi, um bebê de apenas 1 ano, após a Suprema Corte determinar a interrupção de seu tratamento para uma doença neuromuscular rara. A mãe de Ayden, Neriman Braqi, havia implorado para que a decisão não fosse tomada, argumentando que um tratamento alternativo poderia ter sido uma opção.
O Hospital Great Ormond Street para Crianças, responsável pelo tratamento de Ayden, alegou que os custos do cuidado excediam os benefícios limitados que ele poderia ter ao prolongar sua vida. No entanto, a mãe do bebê afirmou que passava até 16 horas por dia ao lado do filho e que sua devoção a ele era profunda.
A juíza do caso, Morgan, declarou que “os enormes fardos de sua doença e os tratamentos associados a ela superam até mesmo os benefícios reais” que Ayden poderia ter obtido com o tratamento. A advogada Debra Powell, representando o hospital, destacou que Ayden sofria de um distúrbio genético raro que provocava fraqueza muscular profunda e progressiva.
O caso levanta questões importantes sobre a ética médica e a tomada de decisões em casos de doenças raras e complexas. Enquanto o hospital afirma que sempre coloca os melhores interesses das crianças no centro de suas decisões, a mãe de Ayden questiona se todas as opções foram exploradas.