A Prefeitura de Manaus apresentou nesta sexta-feira, 27,7 o balanço final das ações da Operação Cheia 2018. As ações foram expostas pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil de Manaus, durante reunião organizada pelo Gabinete Municipal de Gestão Integrada (GGIM). Além do resumo das atividades, foram apresentadas sugestões de soluções para minimizar o impacto da cheia na cidade.
Participaram da reunião, os representantes das secretarias municipais de Saúde (Semsa), da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), de Limpeza Pública (Semuslsp) e do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans).
O trabalho preventivo da Operação Cheia, de acordo com o secretário da Defesa Civil Municipal, Cláudio Belém, iniciou ainda no mês de janeiro, com o objetivo de minimizar os impactos causados pelo fenômeno na cidade de Manaus.
“Logo na primeira quinzena de janeiro nós iniciamos as reuniões de planejamento e solicitamos que cada secretaria integrada na operação apresentasse seu plano de ação, para que a Defesa Civil pudesse fazer o plano de contingência da Operação Cheia 2018”, explicou.
Ainda segundo ele, o trabalho de prevenção é uma determinação do prefeito Arthur Virgílio Neto para que a cidade de Manaus continue atuando de forma ágil em cada local passível de alagação.
“Mesmo após o primeiro alerta do CPRM (Serviço Geológico do Brasil), que indicou que a cidade de Manaus não atingiria a cota de emergência do rio Negro, mesmo assim trabalhamos a parte de prevenção por determinação do prefeito Arthur e junto com todas as secretarias envolvidas estivemos nas áreas que possivelmente poderiam alagar e adiantamos as ações preventivas”, destacou.
Prevenção
Um dos trabalhos relevantes das ações de prevenção é o monitoramento e antecipação, junto a Semmasdh, de identificação de famílias residentes nos 15 bairros passíveis de alagação, por conta do fenômeno.
O monitoramento da cheia é avaliado e realizado de forma integrada entre secretarias municipais que integram a Operação Cheia 2018.
Este ano, apenas dois bairros receberam pontes provisórias, Educandos e São Jorge, sendo cadastradas 2.099 famílias na capital e, aproximadamente, 500 famílias na zona rural da cidade.
Zona Rural
A ação também foi realizada nas 12 comunidades da zona rural da capital amazonense, localizadas às margens do rio Amazonas. As comunidades ribeirinhas também receberam ações do Plano de Contingência, por meio da Semsa, para prevenção de doenças causadas no período da cheia.
As ações realizadas foram preventivas para o controle de roedores, orientações à população sobre os cuidados necessários para evitar doenças. Além da distribuição de hipoclorito de sódio, utilizado na desinfecção da água para o consumo humano, e a distribuição de material informativo abordando questões como limpeza de caixa d’água, cuidados com os alimentos e em situações envolvendo animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões.
De acordo com o Departamento de Operações do órgão, aproximadamente, 300 famílias da zona rural têm suas residências inundadas por conta do fenômeno, assim também como as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as escolas municipais que atendem os moradores dessas áreas.