Aviões de guerra do governo Sírio bombardearam hoje (25) vários pontos dos arredores de Aleppo, na área desmilitarizada negociada entre a Rússia e a Turquia no noroeste da Síria, como retaliação ao ataque químico em zonas residenciais da cidade.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os bombardeios atingiram o bairro de Al Rashidin, no subúrbio de Aleppo, e a cidade de Khan Tuman, ao sudoeste.
O governo da Síria acusou os rebeldes de ter atacado com gás cloro três bairros residenciais da cidade de Aleppo, no norte do país e perto da região desmilitarizada de Idlib.
Pelo menos 107 civis foram hospitalizados ontem (24) à noite com sintomas de intoxicação, segundo fontes médicas citadas pela televisão pública e pela agência oficial “Sana”. O chefe do Departamento de Saúde de Aleppo, Ziad
Hach, afirmou que os pacientes foram expostos a gás cloro, em declarações divulgadas pela TV pública.
Os morteiros com os gases tóxicos caíram nos bairros Al Jaldiya, Rua do Nilo e Yamaiya al Zahraa de Aleppo, a maior cidade do norte da Síria.
A agência oficial armou que o ataque foi feito por “terroristas”, sem identificar a que grupo ou facção pertencem. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 32 pessoas, em sua maioria crianças e mulheres, precisaram de atendimento médico com sintomas de sufocamento, embora não tenha identificado a origem dos morteiros.
A agência “Sana” afirmou que o Exército sírio disparou contra a fonte do ataque químico e causou “grandes perdas” nas fileiras dos “terroristas”.